Foto vídeo reprodução Imagens gravadas por uma câmera de segurança do Porto de Santos, no litoral de São Paulo, mostram tripulantes do navio...
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Imagens gravadas por uma câmera de segurança do Porto de Santos, no litoral de São Paulo, mostram tripulantes do navio petroleiro Olavo Bilac, que colidiu com outras três embarcações na noite dessa quarta-feira (12/3), pulando do navio momentos antes da batida. Um oficial da Marinha ficou ferido e as embarcações foram danificadas.
Na gravação, é possível ver o petroleiro que, após sofrer problema em seu leme, atinge o píer da Marinha do Brasil e outros navios. Conforme a Capitania dos Portos de São Paulo, o Olavo Bilac deve passar por perícia para avaliação das causas do acidente.
Problema mecânico
Segundo informações da Autoridade Portuária de Santos (APS), por volta das 23h20, o petroleiro dirigia-se para o cais de Outeirinhos 1 quando apresentou problema no leme — dispositivo responsável pela direção do navio — e colidiu com o píer da Marinha do Brasil. Os navios Guajará, Guaporé e Maracanã estavam atracados no local e ficaram danificados.
No acidente, um oficial da Marinha teve leves escoriações na perna e foi encaminhado à Santa Casa de Santos. Até o momento, o hospital não divulgou o estado de saúde atualizado do oficial.
Em nota ao Metrópoles, a Transpetro informou que o navio Olavo Bilac, durante a navegação no canal do Porto de Santos, apresentou um “travamento no leme”, o que resultou em um “toque no píer”. “Uma pessoa ficou ferida, com escoriações leves, e já foi liberada. Não houve vazamento”, diz, ainda, a nota.
O navio Olavo Bilac, segundo a Transpetro, foi construído para transporte de petróleo, tem 249 metros e capacidade para 114 mil toneladas de porte bruto. Ele é o terceiro de uma série de cinco embarcações encomendadas pela companhia ao Estaleiro Atlântico Sul.
Após o ocorrido, o navio foi conduzido até o cais Alamoa 1, onde aguarda por perícia. A APS afirmou que, nesta quinta-feira (13/3), o local do acidente passará por inspeção para levantamento dos danos causados no píer.
A Transpetro disse que aguarda autorização da Marinha para chegar ao local. Também vai instaurar uma comissão de investigação para apurar as causas da ocorrência.
Da redação do Conexão Correio com Metrópoles
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