Foto vídeo reprodução O julgamento de sete pessoas acusadas de negligenciarem os cuidados com Diego Armando Maradona teve início nessa terça...
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O julgamento de sete pessoas acusadas de negligenciarem os cuidados com Diego Armando Maradona teve início nessa terça-feira (11/3). Em um dos momentos mais impactantes da audiência, o procurador-geral adjunto, Patricio Ferrari, chega próximo dos juízes e mostra uma foto do ídolo argentino morto. Na imagem, é possível ver a reação das filhas e da ex-mulher de Maradona.
“Foi assim que Maradona morreu”, disse o procurador. Veja o momento:
Na imagem, é possível ver o astro deitado em uma cama de hospital com grande inchaço abdominal. Ele está com um tubo na boca e, segundo o depoimento, já sem vida. Assim que o procurador mostra o retrato, as filhas Dalma e Giannina começam a chorar. Já a ex-mulher Veronica Ojeda e uma outra filha, Jana, se mantêm com o semblante fechado. Veronica chegou a xingar uma das médicas ao chegar ao tribunal.
Patricio foi o responsável por iniciar o julgamento, dando as diretrizes das acusações ao magistrado.
“Estamos aqui pelo crime que teve Diego Maradona como vítima. Com as provas produzidas no julgamento, vocês e a sociedade conhecerão uma acusação sólida e impecável. O direito à verdade é um direito. Hoje Diego Armando Maradona, seus filhos, seus familiares e o povo argentino merecem justiça”, declarou o promotor.
Ele deu detalhes da situação de como Maradona ficou durante o período que permaneceu se recuperando de operação no cérebro. O ídolo argentino havia alugado uma casa em San Andrés, em Tigre.
“Ele foi internado naquele local para reabilitação clínica e internação domiciliar, o que hoje, sem dúvida, podemos dizer que foi calamitoso. Uma hospitalização imprudente, precária e sem precedentes. Não foi elaborado nenhum protocolo para realizar essa intervenção temerária no teatro do horror que era a casa onde Maradona morreu, onde ninguém fez o que tinha que fazer”, acrescentou Ferrari.
Os médicos que cuidaram de Diego Maradona nos últimos dias de sua vida estão sendo julgados na Argentina. Ao todo, sete profissionais são acusados de negligenciarem os cuidados com um dos maiores ídolos do futebol argentino, que faleceu em novembro de 2020.
Estão sendo julgados Leopoldo Luque, neurocirurgião; Agustina Cosachov, psiquiatra; Carlos Diaz, psicólogo; Nancy Forlini, coordenador médica; Mariano Perroni, coordenador de enfermagem; Pedro Pablo Di Spagna, médico; e Ricardo Almiro, enfermeiro.
Caso sejam condenados, os réus poderão enfrentar penas de 8 a 25 anos de prisão. Maradona faleceu durante a recuperação de uma cirurgia cerebral por causa de um coágulo. Após exames, um infarto foi apontado como causa da morte do astro argentino.
Da redação do Conexão Correio com Metrópoles
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