Foto reprodução/Flickr/Governo do Estado de São Paulo Cristiano Rodrigo da Silva, foragido da Justiça há quase 18 anos, foi preso na última ...
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Foto reprodução/Flickr/Governo do Estado de São Paulo |
Cristiano Rodrigo da Silva, foragido da Justiça há quase 18 anos, foi preso na última segunda-feira (10/3), enquanto realizava a prova oral para o cargo de investigador no concurso da Polícia Civil de São Paulo. A captura ocorreu na Academia de Polícia Civil, localizada no bairro Butantã, na Zona Oeste da capital. Segundo informações do portal g1, a prisão foi resultado de uma ação coordenada pela inteligência da Polícia Civil, que identificou um mandado de prisão ativo contra o candidato.
Até o momento da prisão, conforme editais publicados no site do concurso, Cristiano havia sido aprovado em diversas etapas do concurso, incluindo a prova escrita e a investigação social. Essa, que visa analisar a conduta moral e social do candidato, é uma etapa crucial para verificar possíveis antecedentes criminais ou envolvimento com atividades ilícitas.
A Polícia Civil, por meio de uma nota enviada ao Correio pela Secretaria de Segurança Pública de São Paulo, esclareceu que, conforme entendimento do Supremo Tribunal Federal (STF), a investigação social não pode ser usada para desclassificar um candidato, exceto quando há uma sentença condenatória transitada em julgado. No caso de Cristiano, essa situação não se aplicava. No entanto, ao ser identificado o mandado de prisão, ele foi imediatamente detido, o que impediu sua continuidade no certame e resultou em sua desclassificação.
Entenda o crime
Cristiano da Silva era procurado desde novembro de 2007, quando teve a prisão decretada pelos crimes de homicídio, roubo e falsidade ideológica. Ele é acusado, juntamente com um comparsa, de matar José Roberto Nogueira Ferreira, em 2006.
A dupla se passou por policiais civis e abordou a vítima em uma pizzaria localizada no bairro Cidade Líder, na Zona Leste de São Paulo. A vítima foi algemada, colocada em uma falsa viatura policial e levada até Mairiporã, na Grande São Paulo, onde foi executada com um tiro na cabeça. O carro de José Roberto também foi roubado.
Durante as investigações, a polícia encontrou a viatura falsa em um estacionamento alugado em nome de Ricardo Fabiano, que foi preso e condenado.
Da redação do Conexão Correio com Correio Brasiliense
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