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Apontado como um dos nomes da direita para a disputa presidencial de 2026, Ronaldo Caiado diverge de Jair Bolsonaro sobre a existência de uma “ditadura do STF” no Brasil. Em entrevista à coluna, o governador de Goiás, que lançará sua pré-candidatura à Presidência em abril, avaliou que Bolsonaro deverá ter um julgamento transparente no Supremo Tribunal Federal.
“Tentar rotular um poder, de maneira alguma, como democrata que sou, rotularei. Existe um descontentamento por parte do ex-presidente [Bolsonaro] em relação à maneira como está sendo conduzido o processo. Mas, até aí, ser dito ‘ditadura’, não acredito que seja uma ditadura. Acho que deverá ser dada a oportunidade de fazer uma ampla defesa”, afirmou Caiado.
Para o governador, Bolsonaro, mesmo com sua inelegibilidade decidida pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), não está “fora do jogo” de 2026. “Ele está respondendo a um processo, mas ainda tem todo o período de testemunhas e, da mesma maneira como o ex-presidente Lula pôde competir, o que vai acontecer em 2026, também os advogados dele provavelmente vão exercer tudo aquilo que o Judiciário dá condições de poder reverter uma decisão”, afirmou Caiado.
“Então, depois de julgado, há embargos de declaração. Às vezes alguém acolhe, então é muito cedo para dizer que ele estaria fora desse processo. Eu acho que o Bolsonaro é uma peça importante nesse processo e eu tenho certeza absoluta de que o Supremo terá que dar a ele toda a tramitação, em todos os níveis, como se exige em um julgamento extremamente transparente”, disse o governador de Goiás.
Nesta quarta-feira (26/3), no mesmo dia em que o STF tornou Bolsonaro réu no inquérito que apura a suposta tentativa de golpe de Estado em 2022, Ronaldo Caiado participou, em Brasília, do Fórum de Segurança Pública. O governador proferiu uma palestra no evento, organizado pelo PP do senador Ciro Nogueira.
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