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Será? Asteroide tem 10% de chance de atingir a Terra em setembro de 2095; entenda

Passado o susto com o asteroide 2024 YR4, que tem cada vez menos probabilidade de bater na Terra em 2032, a agência espacial dos Estados Uni...


Passado o susto com o asteroide 2024 YR4, que tem cada vez menos probabilidade de bater na Terra em 2032, a agência espacial dos Estados Unidos, a Nasa, volta as observações para uma outra rocha: a 2010 RF12. E os dados mais recentes indicam que o pedregulho tem 10% de atingir o nosso planeta daqui a 70 anos, mais precisamente em 5 de setembro. Ou seja, uma a cada 10 aproximações.

Com diâmetro estimado de 7m, os astrônomos detectaram o asteroide pela primeira vez em setembro de 2010. No dia 8 daquele mês, ele passou entre a Terra e a Lua a uma distância de 79 mil quilômetros acima da Antártida. O peso da rocha é estimado em 500 toneladas.

Segundo as últimas observações da Nasa, caso o impacto ocorra em 2095, será a uma velocidade de 12,26km/s. Por não se tratar de uma pedra tão grande, os cientistas classificam o 2010 RF12 no nível zero da Escala de Torino, que mede o risco de impacto em consideração com a força de energia liberada em caso de impacto em um cenário de até 100 anos no futuro.

Na escala de Torino, o zero é para asteroides que não apresentam risco, não têm chances significativas de impacto ou não são grandes o suficiente para atravessar as camadas da atmosfera. Já o nível 10 é caracterizado por asteroides de colisão certa e de potencial de destruição a nível global, podendo colocar a humanidade em risco.

2024 YR4 e a Lua

Já em relação ao asteroide 2024 YR4, as novas projeções indicam que a pedra tem maior probabilidade de bater na Lua do que na Terra daqui a sete anos, mais especificamente em 22 de dezembro.

Observações feitas pela Agência Espacial dos Estados Unidos, a Nasa, nas noites de 19 e 20 de fevereiro, indicam que a chance da rocha atingir a Lua aumentou para 1%. Já a possibilidade de colidir com a Terra, segundo dados divulgados nesta segunda-feira (24/2), são ínfimas: 0,0039%. Ou seja, uma a cada 26 mil passagens do asteroide pela órbita do nosso planeta.

Da redação do Conexão Correio com Correio Brasiliense

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