Pedro França/Agência Senado e Pablo Valadares/Câmara dos Deputados Eleitos, respectivamente, presidentes da Câmara dos Deputados e do Senado...
Pedro França/Agência Senado e Pablo Valadares/Câmara dos Deputados |
Eleitos, respectivamente, presidentes da Câmara dos Deputados e do Senado Federal, o deputado Hugo Motta (Republicanos-PB) e o senador Davi Alcolumbre (União Brasil-AP) vão ser recebidos pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no Palácio do Planalto nesta segunda-feira (3/2). O encontro está previsto para ocorrer às 10h (horário de Brasília).
No sábado (1º/2), assim que saíam os resultados das eleições nas duas Casas, o petista soltou notas felicitando os dois políticos. Lula chegou a falar com Alcolumbre por telefone instantes depois de ele ter sido eleito presidente do Senado.
O encontro desta segunda acontece com o objetivo de Lula ampliar ainda mais o diálogo com os novos chefes do Legislativo. Motta e Alcolumbre foram eleitos com o apoio do PT, mas são independentes em relação ao governo Lula. Apesar disso, em seus discursos, se comprometeram a colaborar com o Executivo.
A visão do Planalto é de que, na Câmara, a situação do governo deve melhorar, já que Motta tem perfil menos combativo e bom convívio com o ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha. Na gestão de Arthur Lira (PP-AL), o ministro e o alagoano viraram desafetos, o que prejudicou em alguns momentos a relação do Executivo com a Câmara.
No Senado, o cenário para a gestão petista deve ser mais incerto, uma vez que Alcolumbre é mais independente do que foi Pacheco, que, em 2023 e 2024, se aproximou mais do presidente Lula. Apesar disso, o Planalto entende que o senador do Amapá não deve criar dificuldades ou crises com o Executivo.
Uma das prioridades de Lula neste ano, no Congresso, é aprovar a reforma da renda, que inclui o aumento da faixa da isenção do Imposto de Renda (IR) para R$ 5 mil, bandeira da campanha do petista em 2022, e que pode fazer o presidente recuperar a popularidade. Neste momento, o governo passa pelo pior momento nas pesquisas de opinião desde a posse, em 2023.
Da redação do Conexão Correio com Metrópoles
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