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O governo federal assinou, nesta quarta-feira (22/1), o contrato de concessão do trecho da BR-381, em Minas Gerais, que ficou conhecido como “rodovia da morte”. A formalização foi feita em uma cerimônia no Palácio do Planalto, com a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), do vice-prefeito de Belo Horizonte, Álvaro Damião, e ministros.
Com investimento na casa dos R$ 10 bilhões em 30 anos, a estrada será administrada pela Concessionária Nova 381.
Saiba mais sobre a concessão da Rodovia da Morte:
O trecho está localizado entre as cidades de Belo Horizonte e Governador Valadares. A BR-381 atravessa o Vale do Aço, no interior de Minas Gerais, e interliga o estado mineiro a São Paulo e Espírito Santo.
A estrada ganhou o apelido de “rodovia da morte” devido ao alto número de acidentes. De acordo com dados da Polícia Rodoviária Federal (PRF), entre 2018 e 2023, foram registrados 3.960 ocorrências, 420 delas com mortes, ao longo do trecho.
De acordo com o Palácio do Planalto, a concessão vai beneficiar, direta e indiretamente, mais de 20 municípios que integram a malha rodoviária da BR.
Durante a cerimônia de assinatura do contrato, o ministro dos Transportes, Renan Filho, chamou a atenção para a ausência do governador de Minas Gerais, Romeu Zema.
“Eu vi o governador de Minas, muitas vezes, cobrando investimentos, no governo passado e nesse agora, mas eu não o vejo na hora de dizer: ‘Cobrei, justamente, para estar aqui nesse momento’. Parece que a cobrança é mais política e menos pela obra”, criticou o ministro.
Histórico
Nos últimos anos, o governo tentou promover, por três vezes, a concessão do trecho, mas o processo acabou suspenso por falta de interessados.
Em agosto do ano passado, o Ministério dos Transportes reformulou a proposta e três empresas manifestaram interesse no contrato. A 4UM Investimentos, administradora da concessionária, venceu o leilão. O contrato prevê uma série de obras de melhoria na região.
da redação do Conexão Correio com Metrópoles
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