Foto vídeo reprodução Uma jovem cadeirante acusa de descaso funcionários do Metrô do Distrito Federal e da Rodoviária do Plano Piloto. Ela a...
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Uma jovem cadeirante acusa de descaso funcionários do Metrô do Distrito Federal e da Rodoviária do Plano Piloto. Ela alega que, nesta terça-feira (17/9), os colaboradores teriam se recusado a ajudá-la a subir as escadas, já que os elevadores e as escadas rolantes não estavam funcionando.
Kaline Barbosa, 20 anos, contou ao Metrópoles que mora em Águas Lindas (GO) e é atendida em um hospital particular do Lago Norte. Nesta terça, ela embarcou em um trem do Metrô em Ceilândia às 11h rumo à Rodoviária do Plano Piloto, como costuma fazer constantemente. Ao desembarcar, os transtornos começaram.
“Cheguei aqui na Rodoviária e adivinha? Nem elevador nem escadas rolantes estão funcionando. Fui até o pessoal do Metrô e eles disseram que não poderiam ajudar, porque estavam em horário de almoço”, relata Kaline.
“Os funcionários que estavam lá não se disponibilizaram para ajudar. Falaram para eu pegar o metrô novamente, voltando até a estação da Galeria dos Estados. Mas só consigo pegar ônibus para ir até o Lago Norte na Rodoviária do Plano.”
A jovem só conseguiu acessar a plataforma superior porque dois homens que trabalham em uma loja no terminal se solidarizaram e a ajudaram.
“A minha sorte é que eu conheço uma amiga que trabalha lá, e ela pediu aos colegas para me ajudarem”, explica. “Quem tinha que ajudar era o pessoal do Metrô, e eles não ajudaram.”
Reincidência
Kaline utiliza cadeira de rodas há pouco mais de um ano. Em agosto de 2023, ela sofreu uma lesão medular após um acidente de carro e, desde então, perdeu os movimentos dos membros inferiores. Ela conta que, de lá para cá, já passou por essa situação na rodoviária pelo menos quatro vezes.
“Na última sexta-feira mesmo não estavam funcionando [o elevador e as escadas]. Não é a primeira nem a segunda que eu passo por isso”, diz.
A jovem também costuma ouvir relatos de outras pessoas com problemas de mobilidade. “Eu convivo com outras pessoas com deficiência e eles passam pelo mesmo sofrimento. Por várias vezes eles chegam na Rodoviária do Plano e têm que voltar para casa porque ninguém os ajuda”, comenta.
Nossa reportagem procurou o Metrô-DF para falar sobre o ocorrido e aguarda retorno.
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