Instagram/Reprodução A semana terminou com o nome de Gusttavo Lima envolvido na operação da Polícia Civil de Pernambuco contra um esquema de...
Instagram/Reprodução |
A semana terminou com o nome de Gusttavo Lima envolvido na operação da Polícia Civil de Pernambuco contra um esquema de lavagem de dinheiro e jogos ilegais. E, no domingo (8/9), uma reportagem do Fantástico revelou que a empresa do cantor, Balada Eventos, teve o bloqueio de R$ 20 milhões decretado pela Justiça por conta dessa ação.
Após a publicação da matéria, que recordou a venda do avião da companhia do sertanejo para outra instituição investigada, Gusttavo Lima resolveu se manifestar nos stories do Instagram. Na publicação, ele classificou tudo como “injustiça e abuso de autoridade”, explicou mais uma vez a transação com a JMJ e publicou uma nota de seu advogado, Cláudio Bessas.
“Injustiça. Em 2023, a Balada Eventos efetuou a venda de uma aeronave para uma das empresas investigadas. Foi pago um valor a título de sinal em decorrência desse contrato. Essa aeronave seguiu para uma inspeção pré-compra, onde, diante do laudo que foi emitido, essa pretensa compradora desistiu da compra. FOi feito um destrato do contrato entabulado e a Balada Eventos devolveu o valor recebido a título de sinal”, começou ele.
Em seguida, Gusttavo Lima esclareceu a venda do avião: “Posteriormente, a Balada Eventos vendeu essa aeronave para a JMJ. Em 2023, o contrato foi devidamente cumprido pela empresa JMJ e a Balada Eventos emitiu o recibo de transferência dessa aeronave”, disse, antes de completar:
“Nós entendemos que a Balada Eventos foi inserida no âmbito dessa operação simplesmente por ter se transicionado comercialmente com essas empresas investigadas. Houve um excesso, sim, por parte da autoridade. Poderia ter sido emitida uma intimação para que a Balada Eventos prestasse conta desses valores recebidos dessas empresas”, afirmou.
Logo depois, garantiu que sua empresa vai se defender: “Inserir a Balada Eventos como sendu uma integrante de uma suposta organização criminosa e lavagem de dinheiro? Ae é loucura!!! Esses fatos são a mais absoluta verdade e serão levados ao conhecimento do juízo”, comentou.
E encerrou: “Se a Justiça existir nesse país, ela será feita… São 25 anos dedicados à música, todos vocês sabem da minha luta para chegar até aqui. Abuso de poder e fake news eu não vou permitir… Sou honesto”, declarou.
Na nota oficial publicada pelo cantor, assinada pelo advogado, o especialista reafirmou o que o sertanejo já tinha contado: “A Balada Eventos apenas vendeu um avião para uma das empresas investigadas. A operação de compra e venda seguiu todas as normas legais e isso está sendo devidamente provado para a autoridade policial e Poder Judiciário”, escreveu.
E explicou: “Destacamos também que Gusttavo Lima apenas mantém contrato de uso de imagem em prol da marca Vai de bet. A Balada Eventos e Gusttavo Lima não fazem parte de nenhum esquema de organização criminosa de exploração de jogos ilegais e lavagem de dinheiro”, postou.
E continuou com seus esclarecimentos: “A Balada Eventos é uma empresa que gerencia a carreira artística de Gusttavo Lima. Atua no ramo de show business há mais de 10 anos e sempre prezou pelo cumprimento das leis e da ordem pública. Jamais seria conivente com qualquer fato contrário ao ordenamento de nosso país”, revelou.
No fim, o advogado contou que a empresa vai se defender: “A Balada Eventos irá se manifestar nos autos, apresentando os documentos pertinentes, para ser esclarecido definitivamente que não há qualquer envolvimento com o objeto da operação da polícia”, finalizou.
A reportagem do Fantástico
De acordo com documentos divulgados pelo Fantástico, a Justiça determinou a apreensão do avião e o bloqueio de R$ 20 milhões da empresa de Gusttavo Lima. Além diss, a Balada Eventos teve todos os imóveis e embarcações em seu nome sequestrados.
Segundo as investigações, a empresa a Balada Eventos também está envolvida no esquema de lavagem de dinheiro de apostas ilegais com as empresas de José André da Rocha Neto, que teve sua prisão decretada. Ele foi considerado foragido porque não estava no Brasil, estava na Grécia com Gusttavo Llima.
Gusttavo Lima já havia se manifestado sobre a apreensão
Gusttavo Lima se manifestou, na quarta-feira (4/9), após um avião que pertenceria à empresa Balada Eventos e produções, do cantor, ser apreendido na Operação Integration que prendeu Deolane Bezerra. Através de sua equipe foi informado que a aeronave foi vendida, apesar de estar registrado como de propriedade da empresa do artista.
“A Balada Eventos, por intermédio de seu advogado Cláudio Bessas, esclarece que a aeronave prefixo PR-TEN, foi vendida por meio contrato de compra e venda, devidamente registrado junto ao RAB-ANAC para a empresa J.M.J Participações. Portanto, empresa J.M.J é a proprietária e está registrada no RAB da ANAC como operadora até o deferimento do processo de transferência pelo órgão”, informou a equipe do sertanejo.
A operação que prendeu a empresária, advogada e influenciadora digital Deolane Bezerra, entre outros 18 alvos, teve o sequestro de bens como carros de luxo, imóveis, aeronaves e embarcações.
No registro da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), a empresa de Gusttavo Lima, com sede em Goiânia e Aparecida de Goiânia, aparece como proprietária da aeronave. São sócios e administradores da firma a Gsa Empreendimentos e Participacoes Ltda e Nivaldo Batista Lima, nome de registro de Gusttavo Lima.
Apesar disso, segundo o registro da Anac, a aeronave é operada pela empresa JMJ Participações Ltda., que também aparece como dona do helicóptero apreendido na Operação Integration, em Campina Grande. A JMJ é de propriedade de Jorge Costa Guimaraes Junior, Julio Cesar Lago Guimarães e Marco Antonio Lago Guimarães.
Da redação do Conexão Correio com Metrópoles
Nenhum comentário