Funcionário de hospital é acusado de fotografar paciente nua e inconsciente - Conexão Correio

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Funcionário de hospital é acusado de fotografar paciente nua e inconsciente

Imagem ilustrativa: Foto Gil Moura A polícia investiga um técnico de enfermagem suspeito de fotografar uma paciente nua e sedada em um hospi...

Imagem ilustrativa: Foto Gil Moura

A polícia investiga um técnico de enfermagem suspeito de fotografar uma paciente nua e sedada em um hospital federal no Rio de Janeiro. O homem foi denunciado pelo médico que realizava o procedimento. A vítima conversou com a nossa equipe e disse que vive um pesadelo.

Inconsciente e sem roupa. Foi assim que essa mulher foi supostamente fotografada dentro de um hospital federal, na Zona Oeste do Rio de Janeiro.

"Eu estava ali para cuidar da minha saúde, eu estava ali precisando de apoio, de acolhimento, de cuidado e eu não estava ali simplesmente para uma pessoa fazer algo violando a minha vida íntima sem a minha permissão" - disse a mulher, que prefere não mostrar o rosto. Oito dias após o procedimento para corrigir um problema nos rins, ela ficou sabendo que teve as partes íntimas fotografadas por um técnico de enfermagem.

"Eu estava entrando no desespero mesmo porque eu 'tava' pensando como que eu ia explicar isso para minha filha, por ela ser menor de idade, e como que eu ia explicar isso para meu marido, como que eu ia explicar para ele que alguém tinha feito fotos da esposa dele", completa a vítima. Foi o médico da mesma que denunciou.

"Me falaram que durante o meu procedimento, enquanto eu dormia, o médico havia flagrado um funcionário tirando fotos íntimas minhas enquanto eu dormia, que quando ele saiu da sala e voltou, esse funcionário estava com o celular aberto, na câmera, e ele perguntou se ele estava tirando fotos minhas e ele falou que não." - Relatou a vitima, o funcionário prestou depoimento na delegacia e negou a acusação. Com a repercussão da denúncia, ele foi demitido.

O celular do suspeito só foi apreendido na semana passada, vinte e oito dias após o crime. O aparelho foi encaminhado para a perícia. A polícia investiga o caso como registro não autorizado de intimidade sexual, que tem pena de seis meses a um ano de detenção. Mas o advogado da vítima já pediu à Justiça para que o crime seja enquadrado como estupro, que prevê até quinze anos de prisão.

"Qual foi esse objetivo que ele tirou essas imagens? Ou foi para satisfazer os seus desejos sexuais, ou foi para divulgar porque não tem um outro caminho para ser seguido" - disse Nicolas Di Iulio, advogado da vítima.

"Eu me sinto totalmente, totalmente violada. Eu quero muito, muito, muito, de verdade, que ele pague por isso. Ele precisa pagar por isso. Eu preciso com tudo isso, ajudar que ele não faça com outras pessoas" - é assim que a vítima se sente.

Da redação do Conexão Correio com SBT News

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