Parlamentares de extrema direita invadem prisão em Israel; vídeo - Conexão Correio

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Parlamentares de extrema direita invadem prisão em Israel; vídeo

Reprodução/Redes Sociais Parlamentares de extrema direita e alguns manifestantes invadiram um centro de detenção israelense para palestinos,...

Reprodução/Redes Sociais

Parlamentares de extrema direita e alguns manifestantes invadiram um centro de detenção israelense para palestinos, após o exército de Israel confirmar que alguns dos soldados estavam sendo investigados por supostos abusos cometidos contra um prisioneiro.

Vídeos que circulam nas redes sociais (assista abaixo) mostram o momento que a base de Sde Teiman, no deserto de Negev, em Israel, é invadida por Zvi Sukkot, membro de extrema direita do Knesset e diversos manifestantes, enquanto os guardas tentavam impedir.

Em um comunicado, as Forças de Defesa de Israel (IDF) afirmaram que a Divisão de Investigação Criminal da Polícia Militar (MPCID) está investigando o “suspeito de abuso substancial de um detento” na base em que prisioneiros de Gaza estavam sendo mantidos em condições extremas.

“A invasão na Base Sde Teiman é extremamente séria e contra a lei”, disse o tenente-general Herzi Halevi, Chefe do Estado-Maior Geral das IDF, em um comunicado,

O tenente-general ainda destacou que os militares estavam “trabalhando para restaurar a ordem na base”.

“Invadir uma base militar e perturbar a ordem ali é um comportamento severo que não é aceitável de forma alguma. Estamos no meio de uma guerra, e ações desse tipo colocam em risco a segurança do Estado”, afirmou Herzi Halevi.

Em resposta à invasão, o líder da oposição à extrema direita, Yair Lapid, afirmou que foi uma atitude de “perigosa criminalidade que enfraquece e desmantela as IDF; enfraquece e desmantela o estado de Israel, corroendo os alicerces do nosso poder por dentro. O país está enfrentando uma ameaça existencial se essas pessoas não saírem do governo e de nossas vidas”, comentou no X, antigo twitter.

O presidente Isaac Herzog também realizou duras críticas aos representantes eleitos por terem se envolvido e por ter encorajado o que ele disse ser um “ato perigoso, ilegal e irresponsável”.

Da redação do Conexão Correio com Metrópoles

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