Militares são exonerados de ministério, após denúncia de abuso sexual - Conexão Correio

Page Nav

HIDE

Militares são exonerados de ministério, após denúncia de abuso sexual

Foto reprodução Dois militares do Ministério da Defesa foram exonerados dos cargos após denúncia de abuso sexual. Os oficiais teriam abusado...

Foto reprodução

Dois militares do Ministério da Defesa foram exonerados dos cargos após denúncia de abuso sexual. Os oficiais teriam abusado sexualmente de uma funcionária terceirizada do órgão durante viagem oficial a Manaus (AM). As exonerações estão publicadas na edição do Diário Oficial da União desta segunda-feira (29/7).

Os acusados são Ubiratan Poty, ex-diretor do programa Calha Norte, da Secretaria-Geral do Ministério da Defesa, e Armindo Nunes de Medeiros Júnior, ex-coordenador-geral de engenharia do Calha Norte.

Segundo a denúncia, o assédio teria acontecido durante viagem oficial do programa a Manaus nos dias 15 a 19 de julho. A funcionária terceirizada do ministério teria sido abusada no decorrer de um jantar com autoridades locais para celebrar o fim da visita, um dia antes de a delegação retornar para Brasília.

Ubiratan e Armindo teriam passado as mãos nas partes íntimas da mulher. Na última terça-feira (23/7), a funcionária fez denúncia no Ministério da Defesa, que decidiu afastar os oficiais dos cargos.

As duas exonerações foram a pedido — manifestação unilateral e expressa de vontade do servidor em deixar de ocupar o cargo público. Ubiratan Poty foi afastado do posto na última quinta-feira (25/7), e Armindo Medeiros, no dia anterior.

Em nota, o Ministério da Defesa disse que repudia qualquer ato de assédio moral ou sexual.

“Diante do recebimento de denúncia, é imediatamente iniciada uma investigação rigorosa e independente para apurar os fatos, garantindo o sigilo das apurações e a preservação dos dados pessoais dos envolvidos, na forma da lei. Se comprovadas irregularidades, serão aplicadas as sanções cabíveis.”

O Metrópoles tentou entrar em contato com Armindo Medeiros e Ubiratan Poty, mas não obteve resposta. O espaço segue aberto para eventuais manifestações.

Da redação do Conexão Correio com Metrópoles

Nenhum comentário