Foto reprodução TV/Globo Dezenas de líderes mundiais estão reunidos na Suíça para discutir como terminar a guerra na Ucrânia. A foto é o sím...
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Dezenas de líderes mundiais estão reunidos na Suíça para discutir como terminar a guerra na Ucrânia.
A foto é o símbolo do apoio à busca por uma solução diplomática. Líderes e representantes de mais de 90 países e organizações internacionais, como as Nações Unidas, participam da Cúpula da Paz. Viola Amherd, presidente da Confederação Suíça e anfitriã da conferência, afirmou que o objetivo é buscar uma paz justa e duradoura na Ucrânia.
O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, defendeu o direito à integridade territorial dos países - um dos princípios básicos da Carta da ONU – e disse:
“Somos capazes de garantir a eficácia desses princípios, que são globalmente importante"
A vice-presidente americana, Kamala Harris, representa o presidente Joe Biden. Ela criticou a proposta feita na sexta-feira (14) pelo presidente russo, Vladimir Putin, de um cessar-fogo apenas se a Ucrânia retirar as tropas das quatro regiões que a Rússia ocupa parcialmente e que afirma ter anexado ao seu território. Kamala disse:
“Ele não está pedindo negociação. Está pedindo a rendição”.
E afirmou que, se o mundo não reagir à invasão de um agressor ao seu vizinho, outros se sentirão encorajados e isto será uma ameaça a todas as nações.
A vice-presidente americana também anunciou um novo pacote de ajuda dos Estados Unidos à Ucrânia de US$ 1,5 bilhão, o correspondente a mais de R$ 6,5 bilhões, para ajudar na reconstrução da infraestrutura de energia danificada e suprir necessidades humanitárias.
A conferência continua neste domingo (16). No final, os líderes devem divulgar a Carta da Suíça, com as conclusões do debate e propostas de iniciativas pela paz.
A Rússia não foi convidada e não reconhece a conferência. A China não enviou delegação. O Brasil é representado pela embaixadora na Suíça. O presidente Lula afirmou que a negociação de paz tem que ter a participação dos dois lados: Ucrânia e Rússia.
Neste sábado (15), o primeiro-ministro alemão, Olaf Scholz, disse que a paz não pode ser alcançada sem envolver a Rússia. Mas ponderou:
“Enquanto nós falamos, a Rússia continua travando incansavelmente sua guerra brutal”.
A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, lembrou que a guerra afetou o mundo com o aumento de preços da energia e dos alimentos, e questionou:
“É certo que um país maior possa invadir e tomar território de um vizinho menor? A resposta é não”.
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