Imagem ilustrativa Arte Gil Moura O secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), António Guterres, chamou de “exemplo horrendo” ...
Imagem ilustrativa Arte Gil Moura |
O secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), António Guterres, chamou de “exemplo horrendo” o ataque a uma escola da Agência de Assistência aos Refugiados da Palestina (Unrwa) na Faixa de Gaza e condenou o ato israelense.
“Este é apenas mais um exemplo horrendo do preço que os civis palestinos estão a pagar”, disse Stéphane Dujarric, porta-voz de Guterres, em coletiva realizada em Nova York nesta quinta-feira (6/6).
Pouco tempo depois, o gabinete do líder da ONU emitiu um comunicado, reiterando que as instalações das Nações Unidas são “invioláveis, inclusive durante conflitos armados, e devem ser protegidas por todas as partes em todos os momentos”.
A escola atacada fica no campo de refugiados de Nuseirat e servia como abrigo para cerca de 6 mil palestinos, segundo o comissário-geral da Unrwa, Philippe Lazzarini.
De acordo dados do Ministério da Saúde da Faixa de Gaza, ao menos 40 pessoas morreram no ataque e mais de 70 saíram feridas. A pasta, comandada pelo Hamas, confirmou que 14 crianças e 9 mulheres estão entre os mortos.
Logo após o bombardeio atingir a instalação, as Forças de Defesa de Israel (FDI) assumiram o ataque e alegaram que a escola servia como esconderijo para membros do Hamas e da Jihad Islâmica Palestina.
Segundo o governo israelense, nove terroristas morreram durante a ofensiva, classificada como um “ataque preciso” em que “foram tomadas várias medidas para reduzir o risco de ferir civis”.
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