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Aúdio! “Novata é melhor”. diziam cafetões presos no DF; ouça

Foto reprodução PCDF O casal de cafetões que gerenciava uma casa de prostituição no Distrito Federal convidava novas garotas de programa pel...

Foto reprodução PCDF

O casal de cafetões que gerenciava uma casa de prostituição no Distrito Federal convidava novas garotas de programa pelo WhatsApp. A coluna obteve conversas da cafetina com uma das meninas que estava iniciando no local. Em um dos áudios, ela chega a dizer que “novata é melhor ainda” e que “tem muito cliente fixo”.

Donos de um imóvel no Setor N de Ceilândia, marido e esposa, de 37 e 46 anos respectivamente, administravam uma casa de prostituição nos fundos da própria residência, onde moravam com a filha adolescente. Os dois foram presos na sexta-feira (17/5) no âmbito da Operação Brothel (“bordel”, em tradução livre do inglês).

“Aqui é uma casa de site, bastante antiga, com bastante cliente de porta”, disse a cafetina enquanto tentava convencer a garota a iniciar na casa.

Com funcionava a prostituição

Nos áudios, a mulher conta como funciona o pagamento dos programas. Segundo ela, as meninas recebem o dinheiro antes de saírem. Elas poderiam passar apenas um dia ou o fim de semana todo na casa.

O casal de cafetões exigia 50% dos lucros dos programas. No imóvel, a polícia encontrou oito garotas de programa, de idades entre 22 e 34 anos, além de porções de maconha na parte dos fundos da casa e quatro pinos de cocaína na parte da frente.

À Polícia Civil do DF (PCDF), as prostitutas informaram a dinâmica dos programas realizados na casa do casal cafetão. O valor cobrado pelos “serviços” era de R$ 100 por trinta minutos e de R$ 150 por uma hora.

O casal era responsável por agendar os programas para as garotas da casa, que faziam 10 por dia, em média. Elas também contaram às autoridades que os donos o imóvel as “incentivavam” a oferecer porções de cocaína aos clientes interessados.

Investigações

As investigações contra o casal começaram a partir de uma denúncia anônima, a qual informava que eles gerenciavam uma casa de prostituição.

A partir da denúncia, agentes da 15ª Delegacia de Polícia (Ceilândia Centro) passaram a monitorar o endereço, onde observaram grande rotatividade de homens e mulheres.

Da redação do Conexão Correio com Metrópoles

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