Foto vídeo reprodução A Comissão de Direitos Humanos, Minorias e Igualdade Racial da Câmara dos Deputados precisou encerrar a sessão desta q...
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A Comissão de Direitos Humanos, Minorias e Igualdade Racial da Câmara dos Deputados precisou encerrar a sessão desta quarta-feira (13/3) mais cedo devido a uma confusão generalizada entre parlamentares de esquerda e bolsonaristas.
Vídeos publicados nas redes sociais mostram o bate-boca envolvendo a deputada Talíria Petrone (PSol-RJ) e os deputados Gilvan da Federal (PL-ES) e Delegado Éder Mauro (PL-PA).
Os ânimos se acirraram durante a fala de Mauro, que comparou as reações ao assassinato da vereadora Marielle Franco ao ataque do Hamas contra Israel.
“Eu não vejo nenhuma dessas deputadas feministas que defendem bandido se manifestarem em favor das mulheres [de Israel]. Mas se fosse Marielle Franco, tenha certeza de que elas estariam até hoje…” Nesse momento, o deputado é interrompido por vaias.
Logo em seguida começa uma discussão entre Talíria e Gilvan e a sessão é encerrada. Vídeos gravados de dentro do plenário mostram que a confusão continuou.
Nas redes sociais, deputados se manifestaram sobre o ocorrido. A presidente da comissão, deputada Daiana Santos (PCdoB-RS) classificou o episódio como “violência política de gênero”. “Hoje, a extrema-direita intolerante reproduziu a forma mais pura de violência política de gênero”, afirmou.
O deputado Pastor Henrique Vieira acusou parlamentares bolsonaristas de tumultuarem o debate. “Tentaram interromper e acuar a companheira Talíria Petrone, mpediram minha fala e implodiram a reunião, gritando frases como ‘Marielle acabou’ e ‘é só falar na porr* da Marielle que dá nisso [discussão]'”, reclamou o deputado.
Da redação do Conexão Correio com metrópoles
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