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Veja argumentos usados pela PMDF para expulsar cabo: entenda

Imagem meramente Ilustrativa Após tecer duras críticas à condução do comando da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) durante a fase cr...

Imagem meramente Ilustrativa

Após tecer duras críticas à condução do comando da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) durante a fase crítica da pandemia da Covid-19, em 2021, o cabo Carlos Victor Fernandes Vitório foi expulso da corporação, sob justificativa de ter se “portado de maneira inconveniente ou sem compostura”, segundo a força de segurança.

"Presidente do grupo que representa cerca de 3 mil policiais militares da caserna do DF, Carlos Victor também foi acusado de “desconsiderar ou desrespeitar autoridade constituída; manifestar-se, publicamente, sem que estivesse autorizado, a respeito de assuntos de natureza político-partidária; e censurar ato de superior hierárquico ou procurar desconsiderá-lo seja entre militares, seja entre civis”.


Ainda segundo o processo administrativo, é atribuído ao cabo o ato de “publicar ou contribuir para que sejam publicados documentos, fatos ou assuntos militares que possam concorrer para o desprestígio das Forças Armadas ou que firam a disciplina ou a segurança destas”.

Além disso, como informado pela corporação, Carlos Victor teria agido de maneira irregular e cometido atos cujas natureza e gravidade afetam a “honra pessoal” de terceiros.

No período mais severo da crise sanitária provocada pela Covid-19, o militar criticou, por exemplo, o gasto da corporação com trocas de fardas, enquanto a maioria dos praças, e também oficiais, estavam sem vacinas contra a doença.

À época, o cabo defendeu publicamente que a prioridade do comando-geral da PMDF deveria ser imunizar os policiais.


“Nesse quadro pandêmico, há prioridades que, realmente, importam à sociedade do Distrito Federal. Nenhuma diz respeito à uniformização policial, mas muitas delas dependem da saúde da tropa. A segurança pública depende de homens com saúde, não com novos uniformes, mas, sim, com imunização”, afirmou o cabo, em 24 de março de 2021.


Poucos dias após uma reportagem ser publicada com as queixas de Carlos Victor, em 2 de abril de 2021, oficiais de alta patente foram flagrados furando a fila da vacinação. A denúncia derrubou o então comandante-geral da corporação, coronel Julian Rocha Pontes.

À época do escândalo, o cabo Carlos Victor contou à coluna Grande Angular, do Metrópoles, que os PMs da linha de frente foram “trapaceados” diante da vacinação contra a Covid-19 do comandante-geral e de outros oficiais.


A caserna também cobrava a testagem para Covid-19 entre os policiais militares, e o grupo chegou a entrar com um pedido judicial – que não foi acolhido, mas a pressão forçou o comando a iniciar esse procedimento com os servidores e a efetuá-lo regularmente.


A reportagem ouviu integrantes da corporação acerca da expulsão do cabo. Muitos consideraram a medida “antidemocrática, abusiva, absurda e covarde”.

O Metrópoles também procurou o comando da PMDF, que não tinha enviado posicionamento até a mais recente atualização desta reportagem. O espaço segue aberto para eventuais manifestações.

Além disso, como informado pela corporação, Carlos Victor teria agido de maneira irregular e cometido atos cujas natureza e gravidade afetam a “honra pessoal” de terceiros.

No período mais severo da crise sanitária provocada pela Covid-19, o militar criticou, por exemplo, o gasto da corporação com trocas de fardas, enquanto a maioria dos praças, e também oficiais, estavam sem vacinas contra a doença.

Da redação do Conexão Correio com Metrópoles

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