Vinícius Schmidt/Metrópoles Há um ano, a população de Brasília correu o risco, na véspera de Natal, de uma tentativa de atentado no Aeropo...
Vinícius Schmidt/Metrópoles |
Há um ano, a população de Brasília correu o risco, na véspera de Natal, de uma tentativa de atentado no Aeroporto Internacional de Brasília. Era manhã do dia 24 de dezembro quando a notícia de que uma bomba havia sido acoplada a um caminhão-tanque, abastecido com 60 mil litros de querosene de aviação, que ia entrar na área do terminal.O veículo entraria no aeroporto da capital com o explosivo no mesmo momento em que centenas de famílias desembarcavam e embarcavam para encontrar seus parentes em outros estados ou países.
Seria uma tragédia se o detonador não tivesse falhado. A justificativa para tentar explodir um caminhão-tanque no aeroporto da capital do Brasil era política. Insatisfeitos com a eleição do petista Luiz Inácio Lula da Silva, bolsonaristas queriam mudar o resultado das eleições gerais de 2022 espalhando o caos no país.
Inconformados com a vitória de Lula sobre Jair Bolsonaro (PL), Wellington Macedo de Souza, George Washington de Oliveira Souza e Alan Diego dos Santos Rodrigues arquitetaram para provocar o que chamavam de “comoção social” capaz de desencadear a decretação de estado de sítio e intervenção militar, o que, na cabeça deles, tiraria Lula do poder.
A atenção do motorista do caminhão foi fundamental para descobrir a bomba antes que o veículo entrasse no terminal e foi necessária a mobilização de equipes da Polícia Militar do DF (PMDF) e do Corpo de Bombeiros Militar do DF (CBMDF), apoio da Polícia Federal (PF) e da Polícia Civil (PCDF).
Da redação do Conexão Correio com Metrópoles
Nenhum comentário