Desesperada família oferece R$ 50 mil por informações de policial desaparecido; veja - Conexão Correio

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Desesperada família oferece R$ 50 mil por informações de policial desaparecido; veja

A família de José Françualdo Leite Nobrega (foto em destaque), 36 anos, ofereceu uma recompensa de R$ 50 mil para quem tiver informações a r...


A família de José Françualdo Leite Nobrega (foto em destaque), 36 anos, ofereceu uma recompensa de R$ 50 mil para quem tiver informações a respeito do paradeiro dele ou dos autores responsáveis pelo desaparecimento do policial penal de Goiás.

Sem entrar em contato com os parentes desde a tarde da última terça-feira (28/11), o policial penal teria viajado ao Distrito Federal para buscar R$ 40 mil. Além disso, o servidor público teria dito a familiares que estaria apreensivo diante de ameaças da facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC) contra agentes penitenciários.

Morador de Águas Lindas (GO), José Françualdo trabalha no presídio de Santo Antônio do Descoberto (GO), também no Entorno do Distrito Federal.

O policial foi visto pessoalmente por parentes pela última vez no início da tarde de segunda-feira (27/11). Na ocasião, ele disse que viajaria a Brasília (DF).

No dia seguinte, José Françualdo teria se deslocado até a capital federal. O contato mais recente dele com a família ocorreu por mensagens via WhatsApp, por volta das 13h de terça.

Imagens de câmeras de segurança na DF-130, sentido Rajadinha, em Planaltina (GO), mostram o veículo do policial — uma caminhonete Chevrolet S10 preta — na pista no início da noite de terça-feira. Veja:

No registro, o carro de José Françualdo aparece na rodovia às 18h51. Contudo, não é possível ver quem estava na direção do automóvel. Horas depois, o veículo foi encontrado carbonizado na área do Núcleo Rural Três Conquistas, no Paranoá (DF). A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) confirmou se tratar da caminhonete do servidor público.

A família do policial também pagará R$ 200 por filmagens verídicas que comprovem a passagem da caminhonete dele, entre o período das 2h às 16h30 de terça-feira.

Divulgação

Policial penal e morador do Entorno, José Françualdo Leite está desaparecido desde 2ª. Carro dele foi encontrado carbonizado no Paranoá

Buscas

Durante a semana, o Corpo de Bombeiros Militar de Goiás (CBMGO) realizou buscas pelo policial penal em uma área de mata de Águas Lindas, Entorno do DF.

Segundo apurado pelo Metrópoles, o veículo de José teria sido visto nessa localidade, por algumas horas, entre a noite de segunda (27/11) e a madrugada de terça-feira (28/11).

Na noite dessa sexta-feira (1º/12), o Corpo de Bombeiros Militar do DF foi acionado pela PCDF para apoio no sentido de tentar localizar o policial penal desaparecido. Uma pessoa que passava pelas imediações do Rio São Bartolomeu, em Planaltina, encontrou um boné e o entregou aos policiais.

Os militares realizaram buscas no local indicado, próximo a ponte, fazendo varreduras terrestres e em parte do curso d`água, porém nada foi encontrado.

Os policiais optaram por suspender as buscas até saia o resultado de DNA que será realizado com vestígios encontrados no objeto que fora localizado para confirmar se os pertences são de José.

Investigação

O desaparecimento de José Françualdo é investigado pela 6ª Delegacia de Polícia (Paranoá). À frente das apurações, o delegado Thiago Rocha contou ao Metrópoles que a família do servidor público registrou ocorrência após ficar sem contato com o policial.

“Como ele não retornou mais qualquer mensagem, acharam a situação estranha e procuraram a delegacia. Mas, antes, tínhamos encontrado o carro carbonizado e identificamos que seria dele”, detalhou o delegado.

As investigações, no entanto, ainda são preliminares, segundo Thiago Rocha. O veículo encontrado carbonizado passou por perícia, mas o resultado do laudo ainda não saiu.

Parentes e colegas de trabalho de José Françualdo são ouvidos pela polícia. Além disso, quem tiver informações a respeito do paradeiro dele deve acionar a PCDF, pelo telefone 197. É possível contribuir com as investigações sem se identificar.

Da redação do Conexão Correio com Metrópoles

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