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Concurso para policial penal do DF está sendo investigado pela Polícia Civil

Foto divulgação PC/DF A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) deflagrou, na manhã desta terça-feira (5/12), a segunda fase da Operação Re...

Foto divulgação PC/DF

A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) deflagrou, na manhã desta terça-feira (5/12), a segunda fase da Operação Reação em Cadeia, que apura a ocorrência de fraudes no concurso público da polícia penal do Distrito Federal.

Ao todo, foram expedidos 12 mandados de busca e apreensão. As ordens judiciais são cumpridas em Pernambuco. As ações visam recolher documentos, celulares e outras provas de novos suspeitos.

A operação, que contou com a participação de dezenas de policiais civis do DF e de Pernambuco, é um desdobramento das análises das provas que foram arrecadadas na deflagração da primeira fase da operação, em março último.

As diligências tiveram início durante o andamento do concurso, a partir de informações repassadas pela Secretaria de Administração Penitenciária do Distrito Federal (Seape), à Polícia Civil do DF.

Os levantamentos realizados indicavam que alguns candidatos teriam burlado a isonomia do concurso e se beneficiado indevidamente para a aprovação no certame.

A operação é mais uma da série de investigações realizadas, desde o ano de 2015, pela PCDF, que apura fraudes na aprovação de candidatos em concursos públicos.

Ação é coordenada pela Delegacia de Repressão ao Crime Organizado (Draco), do Departamento de Combate a Corrupção e ao Crime Organizado (Decor), e tem apoio da Polícia Civil do Estado de Pernambuco (PCPE).

De acordo com a Draco, mais de 70 pessoas já foram indiciadas no decorrer das investigações, entre elas estão os membros dessa organização criminosa, responsáveis pelas fraudes, além de pessoas que prestaram algum tipo de auxílio e funcionários públicos aprovados irregularmente em concursos.

Caso seja comprovada a fraude, os envolvidos poderão responder pelos crimes de fraude a certame de interesse público, organização criminosa e falsificação de documento público, com penas que, somadas, chegam a 15 anos de prisão.

Da redação do Conexão Correio com Metrópoles

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