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Após afundamento de mina em Maceió PF faz operação na sede da Braskem

Orlando Costa/Especial Metrópoles A Polícia Federal (PF) deflagrou, na manhã desta quinta-feira (21/12), a Operação Lágrimas de Sal com o in...

Orlando Costa/Especial Metrópoles

A Polícia Federal (PF) deflagrou, na manhã desta quinta-feira (21/12), a Operação Lágrimas de Sal com o intuito de investigar possíveis crimes cometidos durante os anos de exploração de sal-gema em Maceió, capital de Alagoas.

Participam da ação aproximadamente 60 policiais federais, que cumprem 14 mandados de busca e apreensão, expedidos pela Justiça Federal de Alagoas. Destes, 11 são na capital alagoana, dois no Rio de Janeiro (RJ) e um em Aracaju (SE).

A exploração de sal-gema pela Braskem ocorreu de 1976 a 2019 e acarretou em uma severa instabilidade no solo de bairros como Pinheiro, Mutange, Bebedouro, tornando a área inabitável, devido ao risco de desmoronamento de casas, ruas, provocando o deslocamento de mais de 60 mil moradores.

Em 10 de dezembro, o solo da mina nº 18 cedeu e atingiu um trecho da Lagoa Mundaú. Confira:Segundo as investigações, há indícios de que as atividades de mineração “não seguiram os parâmetros de segurança previstos na literatura científica e nos respectivos planos de lavra”, que visavam garantir a estabilidade das minas e a segurança da população que residia na superfície.

Além disso, a corporação afirma que foram identificadas a apresentação de dados falsos e omissão de informações relevantes aos órgãos públicos responsáveis pela fiscalização da atividade — que permitiu a continuidade da atuação por anos.

Conforme a PF, os investigados podem responder pelos crimes de poluição qualificada, usurpação de recursos da União, apresentação de estudos ambientais falsos ou enganosos, inclusive por omissão, entre outros.

Da redação do Conexão Correio com Metrópoles

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