Foto Fábio Vieira Ministros do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) cassaram, a validade do registro de candidatura de Deltan Dallagnol do (Pod...
 |
| Foto Fábio Vieira |
Ministros do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) cassaram, a validade do registro de candidatura de Deltan Dallagnol do (Podemos).
Agora além ex-procurador da Operação Lava Jato Deltan também é ex-deputado federal.
Segundo os ministros da Corte, Dallagnol teria pedido exoneração do cargo de procurador do Ministério Público para escapar de julgamento no Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP), o que poderia impedi-lo de concorrer às eleições de 2022.
Dessa forma, o entendimento dos magistrados foi de que o ex-procurador da Lava Jato frustrou a aplicação da lei.
O julgamento de Deltan ocorreu em uma ação apresentada pela Federação Brasil Esperança, formada pelos partidos PT, PCdoB e PV, contra uma decisão da Justiça Eleitoral do Paraná.
Foi alegado, ainda, que Deltan, tentou burlar a Lei de Inelegibilidade e a Lei da Ficha Limpa, que prevê que integrantes do Ministério Público não podem se candidatar se houver pendência em análise, se tiver se aposentado compulsoriamente ou se afastado do cargo.
Apuramos que Dallagnol ainda pode recorrer da decisão ao Supremo Tribunal Federal (STF).
No entanto perde o cargo, ou seja, ele é ex-deputado federal. Os votos recebidos por ele neste último pleito não serão anulados, mantendo-se o cômputo dos votos em favor da legenda do candidato.
Assim sendo, o beneficiado é o segundo mais votado, do partido.
Por outro lado a defesa do ex-procurador antecipou que entrará com recurso.
Vale lembrar que ele foi eleito como o parlamentar mais votado do Paraná, recebendo mais de 340 mil votos.
Da redação do Conexão Correio com Metrópoles
Nenhum comentário