Aos gritos de “faxina geral” e ao som de hinos brasileiros, um grande grupo de bolsonaristas ocupou a Esplanada dos Ministérios, na tarde de...
Aos gritos de “faxina geral” e ao som de hinos brasileiros, um grande grupo de bolsonaristas ocupou a Esplanada dos Ministérios, na tarde deste domingo (8/1), em protesto contra o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
Por volta das 14h40, extremistas entraram no Congresso Nacional sob uma chuvas de bombas de gás lacrimogênio. Em seguida, os bolsonaristas conseguiram passar pelas barricadas da Polícia Militar do Distrito Federal e invadiram o Palácio do Planalto.
Ao chegar próximo ao Congresso Nacional, os manifestantes partiram para cima dos agentes da PM que faziam o isolamento dos prédios públicos.
I
Início da invasão
Parte dos extremistas seguem à região central da capital da República com pedaços de pau na mão. Enquanto desciam pelo Eixo Monumental, sentido Rodoviária, algumas pessoas jogaram garrafas de água em um carro, no qual o motorista buzinou e fez o sinal do “L”, referência ao chefe do Executivo Federal.
Já na altura do Estádio Nacional Mané Garrincha, um caminhão com ambulante (foto na galeria acima) ofereceu água aos bolsonaristas, que recusaram e acusaram o vendedor de ser “petista”. “Não compre água dele, ele é petista”, gritou um manifestante.
Agentes da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) pararam parte dos extremistas que estavam armados e começaram a revistá-los. Junto dos pertences dessas pessoas havia ainda armas brancas, que poderiam ser utilizadas para violência.
Ao passarem próximos aos hotéis do Setor Hoteleiro Norte, hóspedes balançaram bandeiras em apoio a Lula e receberam gritos “Lula ladrão, seu lugar é na prisão”. A polícia precisou interromper o trânsito de duas faixas do Eixo Monumental, sentido Rodoviária, para garantir a segurança dos protestantes.
Segurança reforçada em Brasília
Brasília amanheceu neste domingo (8/1) com policiamento reforçado. O maior fluxo de forças de segurança se encontra nas proximidades da Esplanada dos Ministérios, onde está prevista uma manifestação contra o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Tropas da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) e membros da Força Nacional de Segurança guardam o local, em caso da presença de extremistas.
Um novo grupo de manifestantes bolsonaristas chegou ao Quartel General do Exército de Brasília neste domingo. Em pequenos grupos e duplas, os descontentes com o presidente petista estão descendo para a Esplanada. Há, ainda, uma concentração de pessoas perto do Ministério da Saúde e do Itamaraty.
Convite para as manifestações
Ao longo da última semana, bolsonaristas convocaram um ato na capital da República, só que sem aval da Segurança Pública do DF. De qualquer forma, o governador do DF, Ibaneis Rocha (MDB), disse no sábado (7/1) à coluna Grande Angular, que as manifestações estão liberadas desde que ocorram de maneira “pacífica”.
Neste domingo (8/1), o ministro da Justiça, Flávio Dino, escreveu, em seu perfil no Twitter, esperar que não ocorram atos violentos, para que aDefesa, GDF e policiais acionados
No sábado (8/1), Dino já havia publicado que não permitiria a realização de uma “guerra”.
O ex-governador do Maranhão ainda afirmou que já entrou em contato com o ministro da Defesa, José Múcio, e o governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB). Além dos diretores-gerais da Polícia Federal (PF), Andrei Rodrigues e, da Polícia Rodoviária Federal (PRF), Antônio Fernando Oliveira.
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