José Paulo Trindade matou Geralda Cândida Santos Nascimento, aos 79 anos, em dezembro de 2021. À polícia, ele confessou o crime O Tribunal d...
José Paulo Trindade matou Geralda Cândida Santos Nascimento, aos 79 anos, em dezembro de 2021. À polícia, ele confessou o crime
O Tribunal de Júri do Distrito Federal e Territórios (TJDFT) condenou, nesta quarta-feira (4/1), José Paulo Trindade a 28 anos e quatro meses de prisão por matar Geralda Cândida Santos Nascimento, aos 79 anos, estrangulada com um fio de telefone. O crime ocorreu em dezembro de 2021, dentro da residência da vítima, no Guará II.
A sentença foi assinada pelo juiz Francisco Marcos Batista, da Vara Criminal e do Tribunal do Júri do Guará. O magistrado classificou José Paulo como “um homem de compleição física avantajada que, ao praticar o crime nas circunstâncias que fez, contra uma idosa que estava sozinha em casa, revelou traços de perversidade e covardia”.
No dia do crime, José Paulo bateu de porta em porta, na QE 30 do Guará II. Geralda estava sozinha em casa quando o suspeito a abordou, oferecendo serviço de marceneiro.
Como a idosa precisava de um reparo na caixa d’água, abriu o portão para que o homem entrasse. Ela foi encontrada morta, com um fio enrolado no pescoço. A 4ª DP teve acesso às imagens do ônibus que José pegou ao sair da QE 30, onde cometeu o latrocínio, e desembarcou na QI 7, no Guará l.
De acordo com o neto da idosa, André Neves, a família comemorou a condenação do criminoso, que quase pegou a pena máxima do crime de latrocínio, configurada em 30 anos.
“Por um lado, a família ficou muito aliviada e tranquila com o julgamento. Mas todos nós sabemos que nada vai trazê-la de volta, mas vai trazer uma paz para a gente. E que ele pague por tudo que ele fez com minha avó. E não saia tão cedo daquele inferno”, disse André.
Ficha extensa
No total, foram 8 meses de investigação levadas a cabo pela 4ª Delegacia de Polícia (Guará II). O suspeito alternava de estado em estado para dificultar sua localização. Passou um tempo no Rio de Janeiro e depois seguiu para São Paulo. Para tentar não chamar a atenção, ele usava documentos falsos com o nome de Evilásio Rodrigues da Silva.
Em julho do ano passado, José Paulo foi preso pela equipe de investigação em São Paulo, conforme apurou o Metrópoles. A prisão ocorreu em uma praça pública, no município de Ribeirão Preto, no interior do estado.
O magistrado aceitou todas as qualificadoras da denúncia apresentada pelo Ministério Público do Distrito Federal (MPDFT) e condenou José Paulo Trindade a 28 anos e quatro meses de prisão, em regime fechado.
Ele já cumpria prisão pelos crimes de latrocínio, roubo seguido de morte. José já tinha passagens por crimes furtos em residências com o mesmo modus operandi.
O criminoso acumula 16 passagens pela polícia do DF e era foragido do Sistema Penitenciário desde 2015. Entre os crimes dos quais ele é suspeito, constam dois estupros. Um deles em Acreúna (GO) e outro em Ceilândia.
Por Thalita Vasconcelos - Metrópoles
Nenhum comentário