Reprodução/Instagram As cúpulas do União Brasil e do PSD se reuniram para um jantar na segunda-feira (9/9), em Brasília, para firmar um acor...
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As cúpulas do União Brasil e do PSD se reuniram para um jantar na segunda-feira (9/9), em Brasília, para firmar um acordo na disputa pela sucessão na Câmara dos Deputados e no Senado Federal.
Ao lado dos ministros da Comunicação, Juscelino Filho, e do Turismo, Celso Sabino, o líder do PSD, deputado Antonio Brito (BA), e o líder do União Brasil (BA), Elmar Nascimento, compartilharam o momento nas redes sociais.
Brito e Elmar disputavam o apoio do presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), para concorrer ao cargo em fevereiro de 2025. No entanto, na semana passada, a saída do presidente do Republicanos, Marcos Pereira (SP), da disputa em favor do líder do seu partido, Hugo Motta (PB), colocou o paraibano como favorito para ser o candidato de Lira.
A ascensão de Motta fez Elmar, visto por todos como favorito de Lira, perder o posto. O deputado baiano ficou irritado com a perda de preferência e resolveu procurar o presidente do PSD, Gilberto Kassab, na semana passada para construir uma candidatura para se opor a Motta.
O acordo firmado estabelece que Brito e Elmar vão manter as candidaturas por enquanto. Entretanto, nos próximos meses, somente o nome que mais angariar apoios se manterá na disputa.
“Quando trabalhamos juntos, conseguimos ir mais longe. Unidos por algo maior, o compromisso de construir um Brasil onde o diálogo e o entendimento fazem a diferença”, publicou Elmar na foto ao lado de Brito, Juscelino e Sabino.
Acordo entre União e PSD envolve também comando do Senado
Para tentar frear o favoritismo de Motta na Câmara, a cúpula do União e do PSD também selaram um acordo em relação ao Senado Federal. Atualmente, o favorito na disputa é o senador Davi Alcolumbre (União Brasil-AP).
A aliança firmada na segunda envolve o direito do PSD de ficar com a vice-presidência do Senado, se houver reciprocidade de ambos os partidos na Câmara.
Nesta terça (10/9), as bancadas de ambos os partidos devem fazer reuniões para discutir os termos dos acordos firmados.
Da redação do Conexão Correio com Metrópoles
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